segunda-feira, 23 de maio de 2011

LUVA DE SEGURANÇA


E.P.I
Luvas de segurança, ou luvas de proteção, são luvas específicas para muitas atividades profissionais, tanto comerciais como industriais, que requerem o uso recomendável ou obrigatório destas. Em muitas situações, as luvas desempenham o papel de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Entre elas:
  • Luvas de cirurgia e de profissionais sanitários, envolvidos em qualquer atividade de limpeza, especialmente com o uso de produtos químicos. Seus materiais típicos são:látex,nitrilo e vinyl, principalmente.
  • para lixeiros e trabalhadores da industria de reciclagem de materiais e resíduos, que além de proteção aos agentes patogênicos, proteja de cortes com vidros e metais, objetos contundentes (perfurantes) e relativa resistência a produtos químicos os mais diversos, pelo menos, para contatos acidentais.
  • para trabalhadores na manipulação, fracionamento e operações de segurança em produtos químicos, resistentes a cada caso específico a ser tratado, pois há solventes e corrosivos específicos de qualquer material de confecção de luvas (assim como de vestimentas de segurança), necessitando-se a escolha do material apropriado. (Exemplo: o látex resiste bem à diversos álcalis, mesmo concentrados, e a vários ácidos, mas não resiste a um grande número de solventes orgânicos, como o xileno nem ao ácido nítrico)
  • para bombeiros, adequadas ao trabalho no combate ao fogo e manipulação de equipamentos, além de resistentes ao corte por vidros de janela, por exemplo.
  • para soldadores e operadores de maçaricos de corte, adequadas à proteção de respingos de metais derretidos e ao contato com materiais a alta temperatura.
  • para cortadores de diversos materiais, como têxteis e couro, com reforço de malha ou fios de aço ou determinadas fibras sintéticas. Esta muitas vezes, para melhor tato e manipulação do com o material trabalhado, apenas protegem do corte os dedos indicador e polegar, e são usadas frequentemente numa única mão. Existem luvas para lenhadores e trabalhadores envolvidos no corte de madeira  com motoserras  e diversas serras de correia que assim como aventais, casacos e calças destes trabalhadores, são acolchoadas com fibras de nylon  em abundância, que sujeitam-se a serem cortadas pela correia, imediatamente travam seu mecanismo, tornando as lesões mínimas.
  • luvas para profissionais envolvidos com aplicações de radiação, como o ultravioleta, em diagnóstico médico e pesquisa científica, por exemplo, assim como raio X  nos diagnósticos por imagem, como na indústria mecânica pesada, e na manipulação de materiais radioativos, na pesquisa científica, na medicina e na indústria de geração de energia, (as quais, muitas vezes, são presas ao próprio equipamento, pois procuram manter a contaminação pelo material manipulada limitada ao mínimo).
Cada tipo de luva possui diversas opções de tamanho, material e tipo de punho, pigmentação anti-derrapante, assim como tipos de reforços na palma e dedos, conforme seu uso.
Materiais de confecção: raspa, vaqueta, PCV, hexanol, látex, com fios de aço, grafatex, lona, emborrachados, tricotadas, suedine, helanca, aramida (kevlar), amianto.
Muitas vezes não só é utilizada para proteger a mão, como também para proteger o produto (antiguidades, documentos históricos, pinturas, cristais, alimentos, etc).

Fonte: Wikipedia

ÓCULOS DE SEGURANÇA




E.P.I
Óculos de segurança, ou óculos de proteção, são óculos específicos para muitas atividades profissionais, tanto comerciais como industriais, que requerem o uso recomendável ou obligatório destes.
Entre elas:
  • Atividades de solda - "óculos de soldador".
  • Trabalhadores da indústria do vidro.
  • Trabalhadores da indústria metal-mecânica e similares, como a automobilística.
  • Trabalhadores da indústria de madeira e seus derivados (como móveis)
  • Trabalhos com radiações ultravioletas.
  • Manipulação de substâncias químicas.
  • Medicina e diagnóstico laboratorial, assim como manipulação de material biológico diverso, como em bacteriologia.
  • Podem ser incluídos entre estes os óculos e máscaras para mergulho, alguns realmente óculos, apenas vedando o contado dos olhos com a água, seja doce e salgada, não incluindo o nariz no isolamento propiciado.
Cada tipo de óculos possui diversas opções de desenho, conformação ao rosto, material e lentes, conforme seu uso.
Materiais de confecção do corpo: nylon,PVC, vinyl, poliestireno,  borracha.
Material de confecção das lentes: tela de aço inox, acetato, acrílico,policarbonato, poliestireno vidro comum ou resistente ao impacto (vidro temperado).
No caso dos óculos para mergulho, povos do pacífico e outros utilizavam casco de tartaruga de boa transparência, assim como para o corpo determinadas madeiras e bambus, assim como ossos.
Podem, ainda, dependendo da alternância da atividade entre verificação do trabalho sendo executado, e trato com fontes de luz intensa ou radiação, serem basculantes, alternando entre duas lentes, o que é muito usual nos óculos para soldadores, pois a proteção aos olhos para partículas tem de ser mantida, embora para o exame do trabalho a proteção à radiação e luminosidade tenha de ser momentaneamente retirada.
De acordo com o tipo de radiação com a qual irá se trabalhar, as lentes podem ter carga de filtros contra radiação  UV (filtros dicróicos ou filtros de barreira), pigmentação escura variada e cores adequadas. Neste caso é de se notar que óculos para trabalho com solda elétrica (arco voltáico) têm de possuir proteção a radiação UV, assim como também serem extremamente escuros para permitir o trabalho com tal intensidade de luminosidade, mas óculos para trabalho com ultravioleta em diagnóstico médico, ou perícias criminais não devem possuir diminuição significativa da luminosidade, apenas bloqueio as radiações ultravioleta.
Quanto a proteção contra radiação UV, é de se observar os óculos de uso em regiões polares, assim como em montanhismo (que devem incluir também isolamento e conforto térmico), que muitas vezes não são de lentes escuras, apenas prossuindo estreita e larga perfuração por onde o usuário vê com clareza seu ambiente, mas que limita o volume de radiação, tecnologia já conhecida pelos povos habitantes de regiões árticas há milênios (esquimpos), utilizando inclusive ossos de animais em sua confecção.

Fonte: Wikipédia

ABAFADORES

                                                         E.P.I


Os abafadores auditivos como equipamentos de proteção individual são utilizados para garantir maior segurança para o trabalhador, evitando a exposição de ruídos fortes e que prejudiquem seu sistema auditivo.


Fonte: www.wikipedia.org 

CAPACETE DE SEGURANÇA



                                                          
                                         E. P. I

Os capacetes de segurança industrial são E.P.I - Equipamentos de Proteção Individual cruciais em ambientes onde o trabalhador esteja exposto a algum tipo de perigo. Entre as principais finalidades do uso adequado de capacetes industriais de segurança estão a proteção do rosto, cabeça, pescoço e ombros contra vazamentos, respingos e gotejamentos. Além disso, os capacetes de segurança protegem contra impactos de detritos ou queda de objetos, choques elétricos e queimaduras e contra a inflamabilidade. Esse tipo de EPI possui algumas características básicas, como podemos conhecer a seguir.
A concha rígida do capacete deve resistir e desviar impactos sobre cabeça, sendo que, dentro do capacete, há um sistema de suspensão que vai absorver choques. Os capacetes de segurança industrial podem ser divididos por tipos e classes, como: Classe A: uso geral, proteção contra impactos. É considerado bom, contudo é limitado à proteção contra tensão elétrica, utilizado principalmente em, construção civil, mineração, madeireiras, construção e fabricação.
Classe B: Caso os funcionários estejam engajados em trabalhos com circuitos elétricos, os capacetes protegem contra queda de objetos e contra choques de alta tensão, além das queimaduras. Classe C: o capacete industrial de segurança é projetado para proporcionar conforto, porém.,oferecem proteção limitada, pois não protegem contra a queda de objetos ou choques elétricos de alta tensão.
Os operários devem ter o conhecimento de como usar adequadamente o capacete de segurança  (como colocar, vestir, ajustar, remover), saber qual o tipo de capacete de segurança  é necessário, checar as limitações de capacetes de proteção e como limpar corretamente e manter o capacete em bom estado de conservação para sempre estar apropriado ao uso contínuo. Os funcionários devem substituir o capacete de segurança industrial em caso de desgaste, rachaduras, trincas, calcinação e outros tipos de deterioração que comprometam sua eficácia na proteção dos operários.
Manutenção do capacete de segurança industrial
É importante que os capacetes, assim como todos os outros dispositivos em uma planta industrial, passem por processos de manutenção, garantindo a qualidade do produto e sua eficiência. Por isso, é fundamental verificar se há desgaste, descamação, perda de brilho superficial, deformação, quebra ou perfurações. Cabe ressaltar também que é crucial realizar, periodicamente, a limpeza com água quente e sabão anti bacteriano.

Fonte:www.manutencaoesuprimentos.com.br
Matéria:Renata Branco

FERRAMENTAS NA CARPINTARIA



                                                                  FERRAMENTAS
1. Demonstrar a maneira apropriada de pregar, assentar e dobrar um prego, e arrancá-lo com martelo de orelhas.
NOTA – Este item deve ser feito após o aprendizado com o instrutor especializado, mostrando que você é capaz de pregar corretamente um prego, sem entortá-lo, machucar o dedo ou errar a medida; assentar e dobrar um prego de maneira adequada, conforme o objeto precise; e arranca-lo com um martelo de orelhas para ser utilizado de novo e manter o objeto em boas condições de uso.

2. Demonstrar como usar as seguintes ferramentas:
a. Esquadria e caixa de corte – A esquadria é um instrumento utilizado para se traçar ou medir ângulos retos.
b. Serra circular – Diferente da serra capilar, esta serra é utilizada em casos que se necessite de cortes retos e rápidos.
c. Serrote – Utilizado para serra madeiras de espessuras diferenciadas, mais útil no corte de madeiras de menores espessuras.
d. Plaina – Ferramenta utilizada para alisar superfícies de madeira.
e. Esquadro – Muito utilizado pelo carpinteiro para calcular as medidas corretas e precisas em angulação reta ou perpendicular, para uma determinada construção.
f. Jogo de pregos – Há vários tipos e tamanhos de pregos, o carpinteiro escolhe quais são os mais apropriados para serem usados na construção.
g. Nível – No caso do nível da madeira, ele tem uma bolina no seu visor de plástico. Para que a superfície esteja em conformidade com o nível é necessário que esta bolinha esteja no centro do visor entre as duas linhas demarcatórias do mesmo.
h. Prumo – Para que você tire um prumo com precisão, é necessário que a parte superior do prumo esteja na mesma direção que a parte inferior do mesmo.

3. Fazer um retângulo pelo uso do 6, 8, 10 e provar por sua diagonal.
NOTA – Utilizando-se dos materiais do item anterior, faça o sugerido com o acompanhamento de seu instrutor e apresente-o para cumprimento deste item.

4. Descrever o uso e distinguir entre seis diferentes tipos de pregos.
1) Comum – para construção em geral, onde a aparência não é importante.
2) Especial – quando a cabeça do prego precisa estar ao nível da superfície.
3) Acabado – para trabalhos que requerem um mínimo de visão.
4) Cortado – para construções pesadas, pisos, assoalho, etc.
5) Espiral – para situações que exigem maior força de retenção.
6) Anular – estilo do espiral, mas este é usado em madeiras compensadas e outros materiais além da madeira.


Fonte:www.especialidades.org

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A CARPINTARIA E A MARCENARIA .


A arte de trabalhar a madeira, quase tão antiga quanto o próprio homem, ganhou considerável impulso com a utilização da energia elétrica e tornou-se ofício altamente especializado. Os termos carpintaria e marcenaria abrangem o conjunto das técnicas com as quais, desde a antiguidade, o homem trabalhou na transformação da madeira, um dos primeiros materiais utilizados para a fabricação de ferramentas, móveis, utensílios e outros objetos.
A carpintaria é a oficina ou atividade de lavrar e trabalhar a madeira, especialmente o madeirame usado na construção civil, como fôrmas de concreto armado e estruturas de sustentação; o termo marcenaria, por sua vez, é aplicado ao trabalho artístico de fabricação de móveis e objetos de decoração ou de uso pessoal, geralmente com a utilização de madeira de alta qualidade, dita "de lei".
Carpintaria - A carpintaria, que pode ser dividida em carpintaria de armar e de oficina, inclui sobretudo as operações de corte, moldagem, entalhe e junção. Dá-se o nome de carpintaria de armar aos trabalhos de construção de armações, vigamentos, escadarias e outros componentes que intervêm na edificação; a de oficina é aquela especializada na fabricação de portas, janelas e outras peças que exigem acabamento mais cuidadoso.
O carpinteiro deve conhecer aritmética e ter noções de geometria e desenho arquitetônico para executar os cortes e encaixes necessários à obra. Deve saber fazer diversos tipos de articulação, entalhe, junção e união, usados de acordo com o tipo de obra e com a espécie e resistência da madeira empregada. As principais ferramentas da carpintaria, fabricadas de aço, chumbo ou ligas especiais, e com múltiplas aplicações, são: martelos, talhadeiras, formões, torqueses, alicates, plainas, puas, chaves de fenda, esquadros, réguas, graminhos, enxós, serras mecânicas, serrotes, tornos, verrumas, limas, e machados.
As primeiras ferramentas fabricadas pelo homem datam das idades do bronze e do ferro, pois os cortes e entalhes feitos na madeira com a ajuda de instrumentos de pedra não podem ser qualificados de trabalhos de carpintaria. À medida que o homem começou a produzir peças mais elaboradas, suas ferramentas passaram a sofrer um processo contínuo de transformação e se tornaram cada vez mais especializadas.
A utilização da energia elétrica constituiu importante fator de progresso. O emprego de serras elétricas, circulares e transversas, tornos, prensas, assim como máquinas de precisão para serrar, aplainar e perfurar grandes superfícies, deram um grande impulso à fabricação de móveis e componentes. Além das ferramentas destinadas ao trabalho direto sobre a madeira, a carpintaria utiliza ainda numerosos outros instrumentos empregados para fixar ou deslocar peças, colar e revestir superfícies etc.

Marcenaria - A marcenaria distingue-se da carpintaria pelo refinamento tecnológico e pelo teor estético, e compreende o conjunto de técnicas empregadas no trato e embelezamento da madeira para a fabricação de móveis, lambris, painéis, objetos de decoração ou de uso pessoal. A diferença entre as duas atividades se reflete até mesmo, em Portugal e no Brasil, em uma significativa diferença de status social entre o marceneiro e o carpinteiro. Este último, quer trabalhe como auxiliar do primeiro, quer de maneira autônoma, ocupa-se dos aspectos mais rudes do preparo ou fabricação das peças de madeira, tanto na área do mobiliário quanto na da construção civil.
A marcenaria se desenvolveu sobretudo a partir do século XVI, em países como a França e a Itália, com a fabricação de móveis e objetos decorativos de madeira. O seu auge corresponde ao período do rococó francês, quando o desenvolvimento dos elementos decorativos alcançou grande importância. O termo, inicialmente, foi empregado apenas para designar os trabalhos de móveis fabricados com madeira de alta qualidade.

A evolução do setor, porém, acabou por fazer com que o termo passasse a ser utilizado para designar todos os processos de fabricação, acabamento, restauração e decoração de peças de mobiliário. A produção em série acabou por determinar uma grande mudança nas atribuições do marceneiro: de um modo geral, só continuou a ser reconhecido como artista no setor da restauração de móveis antigos.
As madeiras diferem quanto ao aspecto, elasticidade, grau de dureza, flexibilidade e resistência à umidade, variando sua eficiência segundo o emprego a que se destinam. O pinho, por exemplo, é geralmente utilizado na construção de peças que permanecerão ao ar livre, enquanto o cedro é uma das madeiras preferidas para a construção de embarcações, que exigem materiais dotados de especial resistência à pressão e corrosão aquática. Outras madeiras de lei, como o ébano, o mogno, a cerejeira, são empregadas na fabricação de objetos e móveis que alcançam, com freqüência, altos preços no mercado.
No Brasil
A flora brasileira é extremamente rica em madeiras de qualidade para emprego em carpintaria. Não obstante, utilizam-se madeiras importadas para fins especiais, tais como o carvalho para barris e o pinho-de-riga para assoalhos e decoração de interiores. As madeiras brasileiras mais utilizadas são o jacarandá, a peroba-do-campo, a sucupira, a imbuia, o mogno, o angelim, a andiroba, o gonçalo-alves, o pau-d'arco (para mastros de embarcações), jequitibá, canela, vinhático, pau-marfim. O pinho-do-paraná contribui com 75% das exportações brasileiras de madeira e é utilizado tanto na construção quanto na fabricação de móveis.
Fonte: Wikipedia.